(Do livro "Orixás - Pierre Fatumbi Verger - Editora Corrupio")

Erinlè teria tido, com Oxum Ipondá, um filho chamado Lógunède (Logunedé), cujo culto se
faz ainda, mas raramente, em Ilexá, onde parece estar em vias de extinção. No Brasil, tanto
na Bahia como no Rio de Janeiro, Logunedé tem, entretanto, numerosos adeptos. Esse deus
tem por particularidade viver seis meses do ano sobre a terra, comendo caça, e os outros
seis meses, sob as águas de um rio, comendo peixe. Esse deus, segundo se conta na África,
tem aversão por roupas vermelhas ou marrons. Nenhum dos seus adeptos ousaria utilizar
essas cores no seu vestuário. O azul-turquesa entretanto parece ter sua aprovação. É sincretizado na Bahia com São Expedito.


No templo de Logunedê, em Ilexá

 

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